Braços cruzados
– Policiais militares e do Corpo de Bombeiros estão em pé de guerra com o governo estadual do Acre. Há ameaça de greve por reajuste salarial e a cúpula da Segurança Pública recebe críticas pesadas da Associação dos Militares do Acre (Ameac), presidida pelo sargento Natalício Braga e que tem no Conselho Fiscal o major Weles Rocha. Ele foi preso recentemente depois de uma manifestação da categoria, que parou por um dia, e teria sido confinado irregularmente e nas condições de um preso comum.
O major foi preso depois de liderar o movimento por melhores salários no dia 4 de maio passado. Preso na Companhia de Operações Especiais, chegou a fazer greve de fome. Segundo a Ameac, a perseguição foi política. O sargento Braga diz que a segurança no estado é crítica e os assessores do governador Binho Marques (PT) desconhecem as condições de trabalho dos policiais.