Dia cheio –
Esta sexta-feira foi das mais movimentadas para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB – AP), e não por afazeres do Legislativo. Logo pela manhã, o senador se deparou com edição nada simpática a ele do jornal “O Estado de S. Paulo”, que publicou que há um imóvel avaliado em R$ 4 milhões, de propriedade do presidente de Sarney, que teria sido ocultado das declarações à Justiça Eleitoral. O senador nega que tenha havido irregularidade, e justifica que houve um engano do contador.
Mais tarde, Sarney se reuniu com o presidente Lula, que, não custa lembrar, já chamou o senador de “ladrão”, para debater a crise que abateu o Senado e, mais especificamente, o mandato do presidente da Casa. O encontro terminou sem declarações à imprensa.
Depois, como na vida nem tudo são ônus, o senador se viu defendido pela segunda figura mais importante do PT, Dilma Rousseff, que afirmou que Sarney não pode ser “demonizado”. “A prática no Brasil que não está correta é achar que sempre que você pega uma pessoa e joga ela aos leões você está no caminho de solucionar as questões éticas”, disse a ministra chefe da Casa Civil.