Estica e puxa –
Há uma clara dicotomia no universo trabalhista brasileiro. Por um lado, no rastro das desonerações tributárias lançadas por Lula da Silva para enfrentar os efeitos da crise, ressurge a ideia de minimizar a incidência de impostos na folha salarial. Por outro, há um movimento de centrais sindicais que preparam a pauta do Dia Nacional de Luta, que acontecerá em todo o país no próximo dia 14 de agosto. A desoneração da folha de pagamento, segundo a jornalista e professora Suely Caldas, é uma proposta do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
A reportagem do ucho.info procurou Barbosa nesta segunda-feira, mas sua assessoria, que não confirmou e nem mesmo desmentiu o fato, se limitou a dizer que o assunto foi tratado em “off” e que não deveria ter sido divulgado. Se a desoneração da folha, mesmo negada pelo secretário Nelson Barbosa, não acarretar perda para os trabalhadores, estará tudo dentro dos conformes. Do contrário, a chiadeira será estridente.
