Duque teria empregado assessor em órgão inativo

Face lenhosa –
Nomeação das menos ortodoxas no Senado Federal envolve o nome do recém eleito presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB – RJ). Segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, o senador teria transferido o assessor de seu gabinete para o Conselho de Ética há oito meses, para um cargo cujo salário é de R$ 5 mil.

Foto: Agência Brasil / Fabio Rodrigues
Foto: Agência Brasil / Fabio Rodrigues
O primeiro nó desse novelo é o lugar onde reside o tal assessor, Luiz Eustáquio Diniz Martins. Morando no Rio de Janeiro, o advogado não cumpre expediente no órgão, localizado na capital federal, Brasília. Como não poderia ser diferente, funcionários do Conselho desconhecem a pessoa de Martins. Chefe de gabinete de Paulo Duque, Zacheu Barbosa Teles justificou o troca-troca de cargos afirmando: “Foi um negócio de vaga, alguma coisa assim, foi preciso fazer umas trocas”.
Não custa lembrar que a transferência foi realizada justamente para o órgão que esteve inativo durante o primeiro semestre deste ano. Se a nomeação ocorreu em no final de 2008, levando-se em conta o recesso parlamentar, podemos concluir que saíram dos cofres públicos R$ 5 mil por mês para pagar um assessor que não tinha o que assessorar.