Palpite certeiro – Celso Roth apostou alto em junho passado. Com a proposta do Internacional para assumir a equipe na semifinal da Copa Libertadores da América, o treinador deixou o Vasco da Gama e dois meses depois já era campeão continental e unanimidade no clube. A fase sem vitórias no final do Brasileirão não chegou a abalar o prestígio de Roth, que agora parte a Abu Dhabi confiante na possibilidade de conquistar o bi da Copa do Mundo de Clubes da FIFA para o clube gaúcho.
Antes, porém, ele falou com o “Fifa.com” sobre a preparação para o torneio, sobre o que espera dos adversários e quais os trunfos do Inter para repetir 2006: “Se em algum momento conseguirmos transformar a força individual dos jogadores em força coletiva, teremos grandes chances.”
Na semifinal vocês terão TP Mazembe ou Pachuca pela frente. O que espera deles?
Nossa metodologia é preparar o time para jogar qualquer partida de maneira sólida. Depois, fazemos ajustes para cada time em específico. Após o último jogo do Brasileiro passamos a focar totalmente no Mundial. Agora vamos conversar com os jogadores, mostrar vídeos do Pachuca e do Mazembe e treinar para um jogo que será certamente muito difícil.
Quais os trunfos do Inter para chegar ao bicampeonato?
Como disse, o Inter está muito forte e unido. O trunfo são os jogadores que têm qualidade e bagagem e uma força individual fantástica. Se em algum momento do campeonato conseguirmos transformar esta força individual em coletiva, teremos grandes chances. Esse é o grande desafio. São atletas experientes e que estão felizes por trabalharem juntos. Esse é o fator primordial e, quem sabe, com ele poderemos conquistar o título.