Caos em hospital de Porto Velho prova que Lula mentiu sobre a excelência da saúde pública

Mentira comprovada – Abusado e conhecidamente mitômano, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva disse, em meados de 2006, quando se preparava para a campanha pela reeleição, que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição. Uma inverdade descabida, pois quatro anos e meio depois daquela falsa profecia brasileiros ainda morrem nas filas dos hospitais à espera de atendimento.

Os aduladores de Lula surgirão para dizer que o fim da malfadada CPMF comprometeu a saúde no País, mas trata-se de mais uma desculpa esfarrapada, pois desde o sepultamento do imposto travestido de contribuição o governo federal vem conquistando recordes seguidos de arrecadação. Ou seja, Lula só não investiu na saúde por falta de vontade política.

Para provar que a fala de Luiz Inácio da Silva, em 2006, não passou de mais uma lufada de ufanismo eleitoral, o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), solicitou ao Ministério da Defesa a instalação de um hospital de campanha na capital do estado, Porto Velho, e declarou “estado de perigo iminente e de calamidade pública no setor hospitalar”. O principal hospital da cidade, o Pronto Socorro João Paulo 2º, está superlotado. Com 147 leitos disponíveis, a unidade hospitalar registrava até a tarde de segunda-feira (10) nada menos que 320 pacientes internados, que dormem nos corredores em colchonetes estendidos nos chão ou em cadeiras.

À espera de uma cirurgia ortopédica existem 150 pessoas em casa e outras 80 no próprio hospital, segundo o diretor-geral Sérgio Mello. A situação do hospital, de acordo com Mello, piorou a partir de 2008 com o meteórico aumento da população de Porto Velho, movimento decorrente das obras de construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira.

Resumindo, planejamento é uma palavra que inexiste no dicionário do Partido dos Trabalhadores, que desde a chegada de Lula ao poder se transformou em uma ininterrupta usina de Aladins.