Simplesmente insuportável – Dona de soberba sem precedentes, a petista Marta Suplicy, que o eleitorado paulista cometeu o grave erro de mandá-la para o Senado Federal, continua abusando da ironia em suas incursões na Câmara Alta. Não bastassem os entreveros que protagonizou no primeiro mês de mandato, Marta Suplicy ocupou a tribuna da Casa na tarde de terça-feira (1) para falar do caos que tomou conta da cidade de São Paulo após as chuvas.
Ao relatar a crítica situação enfrentada pelos paulistanos na noite de segunda-feira (28), Marta, galhofeira como sempre, disse que foi preciso “usar tanque para mergulhar”. A bordo de um discurso chicaneiro, a senadora petista ressaltou as perdas materiais provocadas pelas inundações. Marta Suplicy não tem autoridade moral para falar a respeito do assunto, pois durante sua passagem pela prefeitura paulistana nada foi feito para solucionar o problema das enchentes. O que a ex-alcaidessa fez torrar o dinheiro do contribuinte para construir na cidade de São Paulo túneis que, creiam, alagam.
Em relação a perdas materiais, Marta deveria voltar no tempo e recobrar a consciência, pois sua postura diante de paulistanos que tiverem seus bens danificados pelas enchentes não foi essa que ela agora destila no melhor estilo “moça de colégio de freira”. Certa vez, sempre emoldurada pela petulância, Marta Suplicy não se conteve diante dos protestos dos moradores do bairro Pirajuçara, na Zona Sul da capital dos paulistas, e que abriga córrego homônimo. Na ocasião, destilando o seu veneno aristocrático, Marta disparou: “Pobre é falso, diz que não tem nada, mas qualquer chuvinha diz que perdeu tudo”.
Os paulistas prestaram um enorme desserviço ao elegerem alguém do naipe de Marta Suplicy para representar no Senado o mais importante e rico estado da federação. E é por conta dessa truculência verborrágica que Marta conquistou o status de rainha das cocheiras.