Alvo certeiro – Na edição do último domingo (13), o jornal “Folha de S. Paulo” trouxe reportagem assinada pelos jornalistas Fernando Rodrigues e Igor Gielow sobre o sucateamento das Forças Armadas, cujos equipamentos estão parcialmente comprometidos. O noticiário da Folha confirma as matérias publicadas pelo ucho.info, nas quais apontamos a irresponsabilidade de Luiz Inácio da Silva e Dilma Rousseff, que deixaram as Armas brasileiras em situação degradante, especialmente no momento em que o País se prepara para explorar o petróleo do pré-sal, assunto que tem despertado a cobiça de muitos países.
Além disso, a fragilidade das fronteiras verde-louras é cada vez mais notada nas ruas das grandes cidades brasileiras, onde o crime organizado desafia o Estado sob a impulsão do contrabando de armas e drogas.
Diante do anunciado corte no orçamento da União, o governo de Dilma Rousseff já sinalizou com o adiamento da frota de supersônicos da Força Aérea Brasileira, sob a desculpa que um aperto nas contas federais impedirá qualquer gasto extra. O mesmo acontece com a Marinha brasileira, que para patrulhar a nossa vasta costa carece não apenas de modernização da frota de fragatas, como de recursos para a manutenção de suas embarcações, das quais metade está parada por falta de condições para operar.
Enquanto esse discurso nada convincente avançava pelo noticiário, o Palácio do Planalto comunicou ao mercado financeiro um aporte de R$ 55 bilhões nos caixas do BNDES, dinheiro que será utilizado para financiar uma conhecida e privilegiada minoria, as empreiteiras, quando não acabará recheando as carteiras de alguns ditadores sul-americanos. Se o petróleo das profundezas do pré-sal é, como garantiu o messiânico Lula, a rendição do povo brasileiro, não há razão para postergar a renovação da frota da Marinha.