Hora da verdade – Luiz Inácio da Silva continua flanando pelo mundo a bordo de um conhecido messianismo barato, não sem antes deixar de lado as consequências desastrosas de um governo cuja corrupção superou o limite da compreensão humana.
Depois de abocanhar um cheque de R$ 200 mil, resultado de palestra contratada por empresa de produtos eletrônicos, Lula agora vocifera sandices no Qatar, onde participa de discussões sobre a crise no mundo árabe. Enquanto isso, aqui no Brasil aqueles que acreditaram nos apelos do então presidente enfrentam a dura realidade do cotidiano.
De acordo com a Serasa Experian, o acúmulo de dívidas e o crédito mais caro levaram a inadimplência do consumidor a subir 25,4% nos dois primeiros meses de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. Segundo analistas da entidade, o crescimento registrado no primeiro bimestre é o maior dos últimos nove anos.
O consumidor que buscou operações de crédito nas instituições bancárias encontrou juros mais elevados. Em fevereiro, a taxa média de juros mensais ficou em 5,42%, contra 5,39% registrada em janeiro. Na mesma toada, o juro do cheque especial também subiu. Pulou de 9,29%, em janeiro, para 9,31% ao mês em fevereiro.
Quando Luiz Inácio da Silva, em 2008, apelou aos brasileiros para que o consumo fosse mantido em alta como forma de minimizar os efeitos da crise financeira internacional, os jornalistas do ucho.info alertaram para o perigo do endividamento das famílias brasileiras e o crescimento da inadimplência. Na ocasião, Lula preferiu dizer que torcíamos contra o Brasil, mas na verdade estávamos preocupados com os resultados de tamanha irresponsabilidade.
Diferentemente da herança maldita que creditaram ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os petistas agora silêncio diante da dureza dos fatos, pois qualquer comentário realista sobre o legado do governo anterior ao de Dilma Rousseff comprometeria o desempenho do novo e rico negócio de Lula da Silva. As palestras embusteiras.