Presidente da Petrobras contraria Dilma mais uma vez e insiste no aumento do preço da gasolina

Na contramão – A guerra contra a inflação que as autoridades econômicas do governo federal dizer empunhar está com os dias contados. Há dias, a presidente Dilma Rousseff, abusando de suas prerrogativas, determinou que a gasolina não sofresse aumento nesse período de instabilidade econômica. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, contrariou a neopetista Dilma e disse que caso a cotação do barril de petróleo continuar subindo no mercado internacional, o aumento do preço da gasolina será inevitável.

Na China, onde acompanha a comitiva presidencial, Gabrielli reafirmou, nesta terça-feira (12), que aumentar o preço da gasolina é algo que caminha na direção do inevitável, pois até então a Petrobras vinha trabalhando com a cotação do petróleo entre U$ 70 e US 80 o barril, o que, é bom lembrar, quase inviabiliza comercialmente a exploração da camada pré-sal.

Que a política tem suas inexplicabilidades todos sabem, mas é difícil compreender as razões que levam o Palácio do Planalto a continuar importando gasolina e subsidiando seu preço no mercado interno, quando essa dinheirama poderia beneficiar a produção do etanol, que diferentemente do petróleo, um combustível fóssil, é uma fonte de energia renovável e não poluidora.

Quando Luiz Inácio da Silva deixou a reunião da COP 15, em Copenhague, com aquele semblante de maior abandonado e contrariado, tudo não passou de uma ensaiada e teatral apresentação, pois o derrame de carros nas ruas e avenidas brasileiras desmentiu o messiânico que desembarcou na Dinamarca como a “fulanização” da salvação do planeta.