Raspar barba e bigode pode virar moda entre políticos de expressão nacional

Fio da navalha – A moda começou com o cantor Bell Marques, do Chiclete com Banana. Para promover o líder da banda nas portas do Carnaval passado, a Gillette assinou um cheque de R$ 2 milhões. Em troca, o baiano do Axé Music raspou a barba que o caracterizava há cerca de trinta anos.

Na semana passa foi a vez do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), usar a lâmina de barbear por R$ 500 mil. O dinheiro pagão pela gigante norte-americana Proctor & Gamble será doado ao Instituto Ayrton Senna, de acordo com os marqueteiros.

A multinacional fabricante de produtos consumidos em mais de 180 países parece disposta a investir com mais força na área política. Na lista estaria o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP). O alvo seria seu bigode que o caracteriza desde as eleições para deputado estadual, há mais de 50 anos.

Os promotores da Gillette estariam de olho mesmo nas barbas do ex-presidente Lula da Silva. O impedimento seria o valor a ser negociado, segundo o jornal “A Tarde”. Lula tem cobrado por cada palestra cerca de R$ 200 mil. Há quem aposte que para raspar a barba o ex-presidente estaria exigindo R$ 5 milhões, mas o valor não pode ser confirmado.

Na lista da Gillette poderiam ser incluídos o senador Walter Pinheiro (PT-BA), os deputados federais Waldir Maranhão (PP-MA), Luiz Couto, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e até mesmo o ministro do Supremo Tribunal Federal, José Dias Antônio Tóffoli.