Teixeira envolvido – A Associação de Futebol do Catar negou, nesta quarta-feira (11), que tenha oferecido subornos a representantes da FIFA para ganhar votos e conseguir sediar a Copa do Mundo de 2022. Na terça-feira (10), a entidade foi acusada em audiência que visava investigar os motivos que impediram a Inglaterra de sediar a Copa de 2018, no Parlamento britânico.
Na mesma audiência, ocorrida na Inglaterra, os presidentes da CBF, Ricardo Teixeira, e da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Nicolás Leoz, também foram acusados de receber suborno para definirem seus votos para as sedes das Copas do Mundo de 2018, que acontecerá na Rússia, e 2022, no Catar.
As acusações foram feitas com base em provas de reportagem investigativa do jornal britânico “Sunday Times”, que, segundo a entidade do Catar, teria desistido de publicá-las por concluir que “não eram confiáveis” e que seus dados eram “pouco fidedignos”. “Não se pode provar (estas denúncias) e são falsas”, afirmou a associação em comunicado, nesta quarta.
A “Agência Estado” lembra que o jornal inglês teria indicado as denúncias ao parlamentar Damial Collins, que na audiência afirmou que Issa Hayatou e Jacques Anouma, representantes de Camarões e Costa do Marfim no comitê executivo da Fifa, haviam sido subornados para votar no Catar na eleição realizada no início de dezembro.