Craque Pablo Armero, do Udinese, avisa que a Colômbia buscará o título da Copa América

Brasil ensinou – Frequentemente, quando perguntados sobre a possibilidade de serem convocados para suas seleções nacionais, jogadores de futebol dizem que “a seleção é uma consequência daquilo que eu apresentar no clube”. Pois bem: se o raciocínio individual também vale para todo um grupo, é bom tomar cuidado com a seleção colombiana que vai à Copa América na Argentina, no mês de julho.

Semanas antes da competição, o “Fifa.com” bateu um papo com Pablo Armero, o lateral esquerdo da Udinese que é apenas um dos vários casos de jogadores colombianos que vêm de disputar uma excelente temporada na Europa – e que esperam levar essa grande fase com seus clubes para dentro da disputa continental, com a camisa da Colômbia.

“É inegável: você tem o Cristian Zapata (seu companheiro de Udinese), o (Radamel) Falcao García e o Fredy Guarín, que vêm de um momento incrível com o FC Porto, o Adrián Ramos (Hertha Berlim)… Todos vêm jogando muito na Europa, e agora é a hora de aproveitar esse momento em prol da seleção”, enumera o lateral de 24 anos.

“É até uma questão de honra para nós, porque, com o talento que temos, precisamos chegar mais longe do que temos feito ultimamente. Não se trata de colocar pressão, mas temos que colocar na cabeça que temos potencial para enfrentar qualquer equipe na América do Sul. Acho que a Copa América vai ser uma ocasião perfeita para avaliarmos o nível em que nos encontramos hoje”, opina ele, um dos convocados do técnico Hernán Darío Gómez para a disputa da competição, em que os colombianos estão no Grupo A, ao lado de Argentina, Bolívia e Costa Rica – a rival de estreia no dia 2 de julho.

“Hoje começo a enxergar com mais clareza quanto aprendi durante minha passagem pelo Brasil. Foi quando comecei a perceber o que significa se adaptar a um novo ambiente”, conta ele, que, formado nas divisões de base do América de Cali, havia jogado toda a sua carreira no clube antes de ser contratado pelos palmeirenses, no início de 2009. “Sei que hoje sou um jogador melhor do que algum tempo atrás, e acho que o mesmo vale para outros colombianos que estão pela Europa. Se nos juntarmos e jogarmos nosso jogo, soltos, podemos surpreender. Mais ou menos como fez a Udinese.”