Disputa com São Paulo – Com a indicação de Paulo Sérgio Passos (PR) para o Ministério dos Transportes nesta semana, depois da saída do também republicano Alfredo Nascimento, o número de baianos no primeiro escalão do governo da presidente Dilma Rousseff aumentou para seis.
A Bahia continua o segundo Estado com mais ministros, atrás somente de São Paulo, reduto principal do PT, que tem oito. A Esplanada baiana é formada ainda por Mário Negromonte (PP), nas Cidades; Afonso Bandeira Florence (PT), no Desenvolvimento Agrário; Orlando Silva (PC do B), no Esporte; Jorge Hage, sem partido, na Controladoria-Geral da União; e Luiza de Bairros (PT), na Igualdade Racial.
Desses, os ministros das Cidades e da Igualdade Racial foram indicados pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), amigo de Dilma. Negromonte, se não foi indicado, teve a anuência do governador. Orlando Silva e Jorge Hage foram herdados do governo do ex-presidente Lula.
A presença de baianos no início do governo atual contrasta com o primeiro momento do anterior, quando havia apenas dois, ambos do PT: o próprio Jaques Wagner (PT), no ministério do Trabalho e Emprego; e Waldir Pires (PT), na CGU.
A Bahia é o quarto colégio eleitoral do país e o maior governado pelo PT, que comanda ainda Acre, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Sergipe. Depois de São Paulo e Bahia, na ordem dos estados com maior número de ministros vem o Rio de Janeiro, com quatro, e o Rio Grande do Sul, com três. O governo Dilma tem ao todo 38 ministérios. As informações são da agência “Política Real”.