Embriagado, motociclista que tentou invadir o Palácio do Planalto é preso e encaminhado à Polícia Federal

Sexta negra – Se de fato o inferno astral existe, como afirmam os crédulos e místicos, Dilma Rousseff, a presidente da República, não vive um bom momento. Fadada a debelar crises desde que chegou ao Palácio do Planalto, muitas delas alimentadas pelo chamado “fogo amigo”, Dilma, como sempre acontece, optou novamente por um silêncio quase obsequioso diante do escândalo que chacoalhou o Ministério dos Transportes e da faxina que promove na pasta, agora sob o comando do ministro Paulo Sérgio Passos.

Na tarde desta sexta-feira (22), em meio à exoneração do petista Hideraldo Caron, ex-diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, e a expectativa da entrega da carta de demissão de Luiz Antônio Pagot, diretor afastado do órgão e um dos pivôs da crise, a neopetista Dilma, que estava na residência oficial da Presidência, foi informada da tentativa de invasão do Palácio do Planalto.

Um motociclista, que de acordo com as primeiras informações estaria alcoolizado, subiu a rampa do Palácio do Planalto a bordo de uma moto, mas acabou dominado pelos seguranças da Presidência da República. O motociclista, que depois da invasão atirou ao chão a moto e o capacete, foi encaminhado à Polícia Federal. Os seguranças palacianos e os jornalistas que foram ao Planalto travaram calorosa discussão, pois o motociclista foi impedido de falar à imprensa.

Não é a primeira vez que o Palácio do Planalto é alvo de tentativa de invasão. Em 2010, quando Luiz Inácio da Silva cumpria seu último ano à frente do governo federal, o palácio foi palco de uma desbaratada invasão. Por ser área de segurança nacional, o abusado invasor foi contido à bala.

Em maio de 1989, um motorista bêbado perdeu a direção do ônibus que conduzia e acabou invadindo a sede do Executivo federal. Depois disso, a Presidência resolveu construir o espelho d’água que existe atualmente no local e que em tese serve para intimidar alguns ousados.

Recentemente, em janeiro de 2011, um servidor público federal invadiu o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. Apresentando descontrole emocional, o motorista, que dirigia uma Mitsubishi Pajero, utilizou o veículo pata derrubar o portão principal do palácio atualmente ocupado por Dilma Vana Rousseff, mas foi dominado pelos seguranças.