Sindicatos param o trânsito na maior cidade brasileira e impedem o acesso a hospitais de São Paulo

Baderna oficial – Embalados por palavras de ordem de todos os matizes, como “o patrão tem que bater palma pra nóis”, os trabalhadores filiados a diversos sindicatos realizam neste momento um protesto, em São Paulo, contra as medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff e pela redução da jornada de trabalho para quarenta horas semanais.

A manifestação, patrocinada por diversas centrais sindicais, parou parte da Zona Sul da maior cidade brasileira. O movimento, realizado apenas porque os sindicatos não foram consultados pelo Planalto antes da feitura do plano “Brasil Maior”, chegará em instantes diante da Assembleia Legislativa paulista, o que complicará ainda mais o trânsito na região.

Longe dos 50 mil participantes esperados pelos sindicalistas, o movimento deveria acontecer na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, mais especificamente diante do Palácio do Planalto, pois foi o governo do Partido dos Trabalhadores que permitiu que a situação econômica brasileira chegasse a tal ponto. Vale lembrar que Dilma Vana Rousseff, apresentada aos brasileiros como garantia da continuidade da fanfarrice de Luiz Inácio da Silva, só chegou ao poder central com a ajuda das centrais sindicais que nesta quarta-feira atrapalharam a vida dos paulistanos.

O protesto teve início na Praça Charles Muller, diante do Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacembu), seguiu pela Avenida Paulista, centro financeiro do País, cortou a região dos Jardins até chegar no bairro do Ibirapuera, que abriga a Assembleia Legislativa. Várias ruas da região tiveram o trânsito interrompido e os moradores foram obrigados a tirar os carros das vagas onde estavam estacionados.

Como se a baderna sindicalista fosse pouco, a ocupação da Avenida Paulista para manifestações é um atentado, pois trata-se de via de acesso a pelo menos dez dos mais importantes hospitais da cidade, entre eles o Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa, Santa Catarina, Emílio Ribas, Hospital do Coração, 9 de Julho, Sírio-Libanês, Instituto do Coração, Hospital das Clínicas e Instituto do Câncer de São Paulo.

Os baderneiros responsáveis pelo movimento deveriam ser processados criminalmente por interromper o trânsito em uma das maiores cidades do planeta, além de colocar em risco a vida de dezenas de pessoas que dependem de atendimento médico na região. Simplesmente um absurdo!