Empresário nega pagamento de propina em cartas-consulta, mas admite que pedido foi aprovado

Críticas aos blogs – O empresário Darlan Guimarães Viana Costa, dono da rede “Pão Dourado”, negou que tenha recebido qualquer proposta de pagamento de propina para conseguir aprovação das cartas-consultas que apresentou à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Ele admitiu, no entanto, que teve mais de um pedido aprovado, justificando que o grupo que comanda gera mais de 600 empregos.

Viana Costa depôs nesta segunda-feira (5) como “informante” na CPI do Pró-DF, que tramita na Câmara Legislativa e investiga denúncias de irregularidades na distribuição de benefícios fiscais. Antes do depoimento do empresário, os deputados distritais Eliana Pedrosa (DEM), presidente da CPI; Aylton Gomes (PMN), relator, e Olair Francisco (PTdoB) criticaram nota distribuída pela Associação Comercial de Ceilândia, veiculada em blogs da cidade, com ataques ao trabalho daquela CPI.

O relator Aylton Gomes também refutou as críticas. “Fomos à reunião e discutimos com empresários do P Sul noite adentro os problemas que eles enfrentam para regularizar seus negócios. E somos condenados por isso. Podem ter certeza, que esta CPI vai apresentar resultados concretos em cima de documentos e não de especulação”, afirmou.

Olair Francisco destacou que participou daquela reunião como convidado e ouviu relatos de pessoas que estavam desesperadas, com as dificuldades de pagar as taxas de ocupação da Terracap. “Estamos trabalhando em favor dos empresários honestos”, disse. As informações são da assessoria da Câmara Legislativa.