Veja os nomes – Quarenta e três senadores, representantes dos estados brasileiros, assinaram um manifesto demonstrando a preferência pela capital federal na abertura da Copa do Mundo de 2014. O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), em pronunciamento na plenária no Senado Federal anunciou: “Isso é muito importante porque o Senado representa justamente os estados brasileiros e, neste caso, àqueles que não receberão os jogos da Copa. E é fundamental que, em um evento desta magnitude, todos os brasileiros se sintam representados”.
O senador Vital do Rêgo, durante o pronunciamento ressaltou: “Nós nos sentimos mais representados com a abertura da sede em Brasília, a nossa capital. Precisamos dizer à FIFA e à CBF que aqui está a manifestação do Senado Federal, uma Casa que reúne 27 unidades federativas.”
Para o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a capital federal reúne todas as condições para receber a abertura da Copa. “Brasília é a capital do país e poderá representar todas as cidades e estados brasileiros, é natural e simbólico que sedie a abertura do Mundial”, afirmou. “Além disso, o Estádio Nacional é a obra mais adiantada do País”, lembrou.
O senador José Pimentel (PT-CE) apoiou a iniciativa. “Acredito que essa é uma homenagem a todo o povo brasileiro. E quando nós temos um governador dinâmico, competente e trabalhador como é o nosso governador Agnelo Queiroz, que foi nosso companheiro de parlamento, Ministro do Esporte, que tem um compromisso forte com esse setor, não teríamos melhor momento para termos a acolhida da abertura da Copa do Mundo na nossa capital da República. Devo às famílias do Ceará, mas devo também às famílias de Brasília, porque aqui tem muitos cearenses.”
Manifesto
“Brasília 51 anos, a Copa começa aqui
O Brasil se prepara para sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014, a mais monumental competição esportiva do universo.
Nós, os Senadores abaixo consignados, assinamos este MANIFESTO em apoio ao nome da Capital da República como candidata natural para acolher a abertura da Copa durante o célebre torneio de futebol.
Acreditamos que a escolha de Brasília, pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), como sede da abertura da Copa do Mundo de 2014 servirá de projeção à belíssima capital brasileira, cuja modernidade deve nos inspirar nos projetos de inserção do Brasil na economia mundial.
Entendemos que a capital brasileira merece ser ainda mais bem conhecida do público mundial, já que a Copa do Mundo é vista e acompanhada por bilhões de pessoas em todo o planeta.
Brasília foi criada a partir do sonho de um visionário com o objetivo de construir um futuro radioso para o Brasil.
Integrou o imenso território brasileiro, expandiu as fronteiras de desenvolvimento e redesenhou a nossa ocupação territorial e econômica. Marco da modernidade e símbolo concreto do país pujante, acolhedor e democrático, Brasília é a face mais visível da nossa modernidade.
Portanto, nada mais natural que abrir as amplas linhas arquitetônicas de Niemeyer, recortadas contra o mais belo céu azul e o horizonte que parece não terminar nunca, aos olhos do mundo.
Abrir a Copa em Brasília é escancarar ao planeta o Brasil moderno, o gigante que despertou e caminha a passos largos em direção ao destino grandioso que nos espera.
Irmanados neste nobre ideal, unimo-nos ao governador Agnelo Queiroz e aos brasilienses para aguardar que o anúncio da FIFA, em outubro próximo, formalize a bela capital brasileira como sede oficial da abertura dos jogos, numa homenagem grandiosa, como a saga da construção da nova capital à epopéia heróica de consolidação do País, à força de sua gente e ao singularismo do seu povo ordeiro e trabalhador.”
Senadores que assinaram o manifesto
Vital do Rêgo, Wilson Santiago, Gim Argello, Sérgio Petecão, Randolfe Rodrigues, Anibal Diniz, João Vicente Claudino, Wellington Dias, Rodrigo Rollemberg, Cícero Lucena, Alvaro Dias, Jorge Viana, Pedro Taques, Jayme Campos, José Pimentel, Ana Amélia, Casildo Maldaner, Garibaldi Alves, Humberto Costa, Paulo Bauer, Magno Malta, Renan Calheiros, Valdir Raupp, Flexa Ribeiro, Mário Couto, Armando Monteiro, Angela Portela, Reditario Cassol, Ciro Nogueira, Geovani Borges, Romero Jucá, Fernando Collor, Jarbas Vasconcelos, Lobão Filho, Eduardo Braga, Paulo Davim, Antonio Russo, Delcídio do Amaral, Benedito de Lira, Pedro Simon, Ricardo Ferraço, Lúcia Vânia e Paulo Paim.