População protesta, mas Polícia Militar de SP decide retirar cabines policiais da Avenida Paulista

Na contramão – Os criminosos agem de forma assustadora nos espaços deixados pelo Estado, o que facilita o avanço do crime organizado, por mais que as autoridades evitem falar no assunto. Com o fictício aumento do poder de compra do brasileiro, calcado no chamado crédito fácil, nos últimos anos tem ocorrido uma escalada do crime. Cresceu de forma assustadora os números de roubos a caixas eletrônicos e uma ação que ficou conhecida como “saidinha de banco”.

Na maior cidade brasileira, São Paulo, assaltos a pedestres tem se tornado cada vez mais comum, inclusive com direito a vítimas de agressões físicas e de disparos de amas de fogo. Na região da Avenida Paulista, uma das mais movimentadas da cidade e centro financeiro do País, bandidos agem à luz do dia, mesmo com a presença de policiais. Nas ruas transversais, os assaltos nos cruzamentos e nas calçadas assustam os pedestres.

Mesmo diante desse cenário, a Polícia Militar de São Paulo decidiu desativar trinta e três cabines policiais instaladas na região, o que de certa forma inibia a ação dos bandidos. O comando da PM alega que o policiamento será feito de forma mais adequada e com maior número de policiais, mas sabe-se que as cabines serão desativadas por falta de efetivo.

Faltando menos de três anos para a Copa do Mundo de 2014, o governador Geraldo Alckmin poderia pelo menos dar um pouco mais de atenção aos anseios da população, cada vez mais refém dos criminosos.