Luz vermelha – Para supostamente combater os efeitos da crise financeira de 2008, o então presidente Luiz Inácio da Silva, em dezembro daquele ano, ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros que mantivessem em níveis elevados o consumo interno. O que se viu, semanas depois, foi um consumismo descontrolado, situação que só foi possível graças ao que se convencionou chamar de crédito fácil. À época, os jornalistas do ucho.info alertaram para o perigo da disparada do endividamento das famílias, o crescimento da inadimplência e a volta triunfante da inflação. Galhofeiro como sempre, Lula preferiu dizer que torcíamos contra o Brasil.
Segundo informou o Banco Central informou nesta quarta-feira (23), a inadimplência voltou a subir e atingiu o maior índice desde novembro de 2009. De acordo com o BC, a taxa de inadimplência das pessoas físicas e das empresas, que mede atraso de pagamento superior a noventa dias, subiu de 5,3% em setembro para 5,5% em outubro deste ano.
“A maior dificuldade para renovação de operações e para o pagamento de prestações, em decorrência da interrupção das atividades bancárias, condicionou a evolução mensal dos indicadores de inadimplência”, informou o Banco em nota distribuída à imprensa.
Para complicar o cenário, no acumulado do ano (de janeiro a outubro) a inadimplência geral avançou1 ponto percentual. Em dezembro de 2010, estava em 4,5%, informou o BC. O cenário tende a piorar, pois mais uma vez os palacianos apostam na alta do consumo interno como forma de neutralizar as reticências da crise econômica que chacoalha a Europa e já patrocinou a queda de alguns governantes.
