Eis o tempo – Engana-se quem pensa que as dificuldades brasileiras para a Copa do Mundo de 2014 passam apenas e tão somente pelo setor de transportes. Com a previsão de receber 600 mil turistas estrangeiros e mais de 3 milhões de brasileiros circulando pelo País durante o evento, o governo federal está preocupado com a situação dos hospitais públicos, em especial do setor de emergências e pronto atendimento.
Por causa desse cenário, o Ministério da Saúde já trabalha para solucionar o problema, investindo recursos decorrentes dos impostos na melhoria do setor de saúde pública, o que não aconteceria se o Brasil não fosse a sede do próximo mundial de futebol.
Quando o presidente da FIFA, Joseph Blatter, anunciou o Brasil como sede da Copa de 2014, o messiânico Luiz Inácio da Silva disse que o País faria o melhor evento esportivo de todos os tempos. Sonora inverdade, cuja comprovação tem se dado de forma contínua e sistemática.
Outra prova de que Lula protagonizou o período mais mentiroso (o mais corrupto também) da história política nacional é a tentativa do Ministério da Saúde de promover às pressas remendos em um dos mais vulneráveis setores do Estado, o da saúde pública. Em meados de 2006, semanas antes do início da campanha pela reeleição, Lula disse, sem medo de errar, que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição. Tempos depois, abusando da bazófia, o mesmo Lula sugeriu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a adoção do Sistema único de Saúde (SUS), que na opinião do petista é eficiente e barato.
Considerando que por questões éticas um médico jamais pode mentir, espera-se que o infectologista Alexandre Padilha, ministro da Saúde, não esteja faltando com a verdade ao falar da necessidade de se investir nos setores de emergência e pronto atendimento da rede pública de saúde. Até porque, o mundo já sabe que Lula é um adepto confesso da mitomania.