No contrapé – Subsecretário de Comércio Exterior da Argentina, o economista Iván Heyn foi encontrado morto nesta terça-feira (20) em Montevidéu, para onde viajou com o objetivo de participar da cúpula do Mercosul. De acordo com informações do governo uruguaio, o corpo de Heyn em um quarto do Hotel Radisson, em Montevidéu, onde estava hospedado. O portal de notícias argentino Perfil.com informou que Ivan Heyn se suicidou por enforcamento.
Heyn viajou ao país com a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, de quem era muito próximo. O subsecretário, de apenas 34 anos, integrava o grupo político La Cámpora, criado por Máximo Kirchner, filho da presidente argentina. Considerado polêmico, o grupo, que apóia incondicionalmente a inquilina da Casa Rosada, é bastante incisivo nas demandas e violento em suas manifestações.
A presidente Cristina de Kirchner recebeu a notícia logo após um almoço com outros líderes do Mercosul e precisou de atendimento médico por estar muito abalada com o episódio. Filho de pai paraguaio e mãe argentina, Iván Heyn era casado e tinha dois irmãos.
Um dos jovens economistas que a presidente Cristina de Krichner incorporou à sua equipe em seu segundo mandato, iniciado há dez dias, Iván Heyn presidia a Corporacion Antiguo Puerto Madero, autarquia dos governos federal e de Buenos Aires para a recuperação do bairro portuário da capital dos argentinos, atualmente remodelado e palco de bares e restaurantes badalados e muito frequentados.