Saída negociada – A mais nova epopeia envolvendo Adriano Leite Ribeiro, jogador que atualmente defende o Sport Club Corinthians Paulista, parece que já tem o capítulo final acertado. Na madrugada do último sábado (24), a jovem Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, foi atingida por um tiro de pistola .40, disparado dentro do carro do atacante, após deixarem uma casa noturna no Rio de Janeiro. Por causa de depoimentos contraditórios, Adriano e a jovem passarão por acareação na quarta-feira (28). De acordo com o jogador, foi a própria jovem quem manuseou a arma de fogo que provocou o ferimento e exigiu internação e cirurgia.
Em um primeiro momento, as quatro mulheres que estavam no carro, além de Adriano e do seu segurança, eram conhecidas do jogador. Com a repercussão do caso, Adriano disse que não conhece a vítima e que não pagará as despesas do Hospital Barra D’Or. Inicialmente, a informação divulgada na imprensa dava conta que Adriano arcaria com todos os custos da internação e das cirurgias. Adrienne Cyrilo Pinto afirmou em depoimento à polícia que Adriano foi o autor do disparo acidental.
Exames de balística e perícia técnica definirão quem de fato manuseou a pistola automática que causou o ferimento. Muitas informações desencontradas marcam o caso que irritou a diretoria do Corinthians. Adriano garante que estava sentado no banco da frente do carro, um BMW 550, enquanto a vítima diz que o jogador estava sentado no banco de trás. O tenente reformado da Polícia Militar Júlio César Barros de Oliveira, que dirigia o veículo e é o dono da pistola, alega que a arma estava debaixo do banco do motorista e que a mesma foi alcançada pela vítima. Adriano diz que a arma estava no console do carro.
Esse escândalo, que tinha todos os ingredientes para terminar em tragédia, chegará ao capítulo final com os envolvidos sendo esquecidos pela opinião pública, até porque a virada do ano fará com que as pessoas esqueçam uma série de assuntos importantes. Acontece que esse episódio traz um problema extra. Os patrocinadores do Corinthians não querem ver suas marcas e produtos associados a acontecimentos dessa natureza.
Para que o leitor tire suas conclusões sobre o poder de destruição da munição de uma pistola .40, disponibilizamos abaixo o filme de uma campanha publicitária contra as armas de fogo.