Mudando de tática – Até recentemente, autoridades do governo de São Paulo alegavam que os usuários de crack, que se concentram no centro da capital paulista, não eram, caso de polícia, mas de saúde pública. Discurso vazio de quem não quer assumir a responsabilidade pela falha do Estado no combate ao tráfico de drogas.
Contrariando o discurso que perdurava até então, na manhã desta quarta-feira (4) a Polícia Militar paulista realizou mais de trezentas abordagens na região que ficou conhecida como “Cracolândia”.
Ações anteriores de repressão ao crack e outras drogas, com o objetivo de auxiliar na revitalização do Centro paulistano, fez com que os usuários migrassem para outras regiões da cidade. E na operação policial desta quarta-feira o movimento não foi diferente. Com a andança dos viciados, outros bairros da capital passam a ser palco de os roubos e furtos, práticas criminosas que proporcionam aos usuários dinheiro para adquirir entorpecentes.
Não faz muito tempo, a presidente Dilma Vana Rousseff, seguindo o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores, anunciou ações do governo federal para combater o uso do crack em todo o País. Por enquanto, a promessa de Dilma parou no discurso.
Combater a disseminação o crack é uma necessidade premente, mas qualquer ação será inócua se o governo federal não reforçar o patrulhamento das fronteiras brasileiras. É bom lembrar que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que integra o esquerdista Foro de São Paulo, tem no tráfico de drogas a sua principal fonte de financiamento.