Geraldo Alckmin precisa dar um basta à onda de crimes que assusta os moradores da cidade de SP

Faroeste paulistano – Segurança pública é o calcanhar de Aquiles do governador Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo. Na maior cidade brasileira os bandidos agem tanta tranquilidade e ousadia que a sensação é que a polícia inexiste. Na última-segunda-feira (12), um ladrão invadiu a casa de um aposentado, que acabou ferido com faca no ombro. Na fuga, o criminoso roubou um veículo, mas acabou se acidentando. Em seguida, o assaltante tomou uma van escolar com treze crianças e dois adultos, mas acabou preso.

No mesmo dia, três assaltantes levaram R$ 30 mil de uma agência bancária localizada no interior do Hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi, a poucos quarteirões do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Na madrugada de terça-feira (13), quinze criminosos enfrentaram policiais após roubo de caixa eletrônico. Na tentativa de fuga, os marginais obrigaram o motorista de um ônibus a atravessar o veículo na pista, como forma de dificultar a chegada da polícia. O tiroteio acabou acontecendo e os ocupantes do ônibus se protegeram atrás de uma das rodas do veículo.

Na madrugada desta quarta-feira (14), uma quadrilha fortemente armada metralhou uma viatura da Polícia Militar após furar um bloqueio policial. Os criminosos, perseguidos pela PM, conseguiram fugir.

Arrastões em bares, restaurantes e condomínios já fazem parte do noticiário do cotidiano. Em janeiro deste ano, oito pessoas foram mortas em São Paulo após assalto, o que representa aumento de 100% do número de vítimas em relação ao mesmo mês de 2011.

Outra modalidade de crime que assusta é o roubo e furto de automóveis. Agindo à qualquer hora do dia ou da noite, marginais levaram em 2011, a cada hora, nove carros na capital dos paulistas. O número sobre para 21 carros roubados ou furtados por hora quando se toma o estado de São Paulo como base de análise.