Comissão da Verdade usará cortina de fumaça para validar o desejo revanchista da esquerda

Cartas marcadas – Quando teve início a discussão sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade, o ucho.info afirmou, como faz até hoje, que qualquer investigação sobre o passado deveria ser emoldurada pela isonomia, sob pena de entrar em cena o revanchismo, como já anunciam alguns dos ilustres convidados pela presidente Dilma Vana Rousseff para compor o colegiado especial.

A tal Comissão, que será instalada oficialmente nesta terça-feira (15) terá como única missão investigar as violações dos direitos humanos cometidas por agentes do Estado durante a ditadura militar. Ou seja, os atos de terrorismo praticados por militantes da esquerda contra o regime militar ficarão de fora da análise. Assim, os esquerdistas, que hoje tentam instalar uma ditadura civil no País, ficarão impunes e mais uma vez se apresentarão à sociedade como injustiçados, como vem acontecendo nos últimos dez anos quando um caso de corrupção vem à tona.

Integrante do grupo, José Carlos Dias, advogado de presos políticos durante a ditadura e ministro da Justiça na era FHC, entende que a lei que criou a Comissão Nacional da Verdade não pode, em qualquer hipótese, rever a Lei de Anistia, assunto que leva os esquerdistas ao desespero. De igual modo, Dias destaca que co base na lei a Comissão pode analisar e investigar os atos cometidos pelos representantes da esquerda, tema que os atuais donos do poder sequer cogitam.

No contraponto, outra integrante da Comissão Nacional da Verdade, a advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha, defende a tese de que o colegiado tem a missão específica de investigar apenas os crimes cometidos pelo agente do Estado. Por mais ilógica e tendenciosa que seja sua interpretação, Rosa Maria jamais contrariaria a presidente Dilma Rousseff, a quem defendeu nos tempos em que a presidente atuava como guerrilheira e caiu nas mãos da ditadura militar.

“Pela lei, a comissão foi criada para trabalhar pensando nos problemas que o Estado brasileiro tem na sua constituição e na sua estrutura. O Estado está revendo sua conduta como Estado, dos seus agentes públicos”, afirmou Rosa Maria Cardoso da Cunha, para quem o terrorismo praticado pelos companheiros é a máxima verdade, por mais que mereçam ser investigados com as minúcias que serão as ações praticadas pelos agentes do Estado.

Em tempo de totalitarismo disfarçado, como o que vive o Brasil na atualidade, o bom senso e a razão são mercadorias raras, quiçá não sejam proibidas. Usar o raciocínio lógico e interpretativo é crime, como se os que querem arremessar uma meia verdade sobre a sociedade não tenham cometido crimes durante a era plúmbea.