Inoperância das autoridades de segurança pública leva ao pânico os moradores da maior cidade do País

Vale tudo – Governador do mais importante estado brasileiro, o tucano Geraldo Alckmin continua perdendo a batalha contra os criminosos. Enquanto os fora da lei agem com excessivas doses de ousadia, a Secretaria de Segurança Pública se dedica a pesquisas, como se números estatísticos proporcionasse mais tranquilidade ao cidadão.

Na última semana, em apenas cinco dias dois restaurantes localizados na mesma rua do bairro de Higienópolis, a Zona Oeste da capital paulista, foram alvo de arrastões. A inoperância das autoridades em relação a essa modalidade de crime é tamanha, que alguns são escalados para desqualificar a ação dos criminosos. No vácuo dessas assustadoras operações surgem especialistas em segurança recomendando quais tipos de procedimentos devem ser adotados pelos frequentadores da infinidade de restaurantes, uma das marcas registradas da maior cidade brasileira. Há gente recomendando aos que vão a bares e restaurantes que deixem de usar relógios caros e jóias, que usem celulares sem o som da campainha, carreguem pouco dinheiro e apenas um cartão de crédito ou débito. Ou seja, em breve a maior atração da cidade de São Paulo será coisa do passado.

Como se fosse pouco, os bandidos têm confirmado as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública, que afirma ter crescido o número de crimes contra o patrimônio. Em São Paulo, um carro é roubado a cada seis minutos, o que representa mais de 260 motoristas que perdem o carro para os bandidos todos os dias. Trata-se de um número absurdo, pois cabe ao Estado, como um todo, o dever constitucional de prover segurança ao cidadão.

Devolução do IPVA

Se as vítimas dos tais arrastões não têm como cobrar do Estado o ressarcimento dos prejuízos, o que deveria ocorrer de forma natural, no caso de veículos roubados ou furtados o proprietário pode exigir a devolução proporcional do valor do IPVA.

De iniciativa do ucho.info, a devolução proporcional do IPVA resultou de longa discussão em termos legais, que acabou irritando algumas autoridades do governo paulista, que à época procuraram o editor para reclamar da nossa proposta. Trata-se de um direito do cidadão que foi prejudicado pelo Estado e não há o que contestar. Fato é que muitos desconhecem os seus direitos e deixam de cobrar aquilo que lhes é devido.