Crise internacional e greves de servidores federais são usadas pelo PT como arma contra Dilma

Jogo sujo – Pode parecer estranho os sindicatos patrocinarem greves na esfera federal em ano de eleição, principalmente se considerarmos que o comando do País está nas mãos do Partido dos Trabalhadores, que espera aumentar o número de eleitos em outubro próximo como parte do projeto de poder totalitário que está em marcha desde 2003. Essa incongruência teórica encontra explicação nos bastidores da briga pelo Palácio do Planalto, em 2014.

Em matéria recente, o ucho.info afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva opera fortemente nas coxias da política para voltar à Presidência. Enquanto posa de bom moço ao lado da companheira e sucessora Dilma Rousseff, negando seu conhecido desejo de se candidatar, o ex-metalúrgico dispara ordens aos prepostos, que executam à risca a encomenda. O primeiro aliado de Lula que assumiu uma queda de braços com Dilma foi o presidente da Câmara dos Deputados, o petista gaúcho Marco maia, que colocou em votação matérias que não interessavam ao Planalto.

Na sequência foi a vez do também petista Arlindo Chinaglia (SP), que de forma sistemática vem batendo de frente com a presidente da República. Como se sabe, Chinaglia, que já presidiu a Câmara dos Deputados, é homem da confiança de Lula.

Na sequência foi a vez do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que disse que a reeleição “não é um conceito absoluto”. Em outras palavras, Lula fez chegar a Temer o seu desejo de retornar ao Palácio do Planalto, mesmo sabendo que o PMDB não descarta a possibilidade de lançar candidato próprio à sucessão de Dilma. Mais adiante, Lula e Temer se compõem e a presidente fica na mão, pois o PMDB é uma legenda com infindável apetite por cargos e benesses.

Enquanto a economia do País não dava sinais de fraqueza, Lula afirmava que a sua pupila deveria disputar a reeleição, mas os efeitos da crise internacional fizeram com que o petista voltasse a colocar o seu projeto na rua. A administração da presidente Dilma deve sangrar nos próximos meses, não apenas pela turbulência econômica global, mas pelos tropeços internos que o governo terá à frente, começando pelas obras da Copa.

Como sempre acontece, Lula surgirá em cena como Messias tupiniquim e será aclamado pelo povo como a fulanização da derradeira solução. No mundo moderno, golpes de Estado caíram em desuso e os projetos totalitaristas sempre se apoiam no falso messianismo. Haja vista a vizinha Venezuela, transformada em quintal político do ditador Hugo Chávez. Ainda dá tempo de mudar os rumos do País, mas é preciso começar agora. Do contrário, Bye, Bye, Brasil!