Prova dos nove – Ao deixar a solenidade em que a presidente Dilma Rousseff anunciou a privatização de setores da infraestrutura do País, o empresário Eike Batista chamou o plano de “kit felicidade”. Estimado em R$ 133 bilhões, o tal plano prevê investimentos de R$ 42 bilhões na duplicação e melhoria de nove trechos de estradas federais e R$ 91 bilhões para a construção de dez mil quilômetros de ferrovias, no prazo de 25 anos.
Por certo o plano fará a felicidade dos empresários que entrarem no negócio, pois a juros subsidiados o BNDES financiará 80% do investimento, com prazo de carência de cinco anos. As empresas ou consórcios que participarem do projeto poderão cobrar pedágios nas rodovias e também pelo transporte de cargas nas ferrovias. O prazo da concessão – na verdade é privatização – é de trinta anos, renovável por igual período.
Condições aparentemente convidativas, pois do contrário nenhum empresário ousaria colocar a mão no bolso. O plano que contempla a logística nacional, como anunciado, mostra a incompetência gerencial de um governo que financia com o suado dinheiro do contribuinte a terceirização do seu próprio papel.
Quando o ucho.info afirma que o estrago deixado pelo messiânico e irresponsável Luiz Inácio da Silva exigirá dos brasileiros pelo menos cinco décadas de esforço continuado para ser revertido, alguns entendem ser exagero de nossa parte. A primeira prova incontestável que referenda nossa afirmação foi dada pela presidente Dilma Rousseff. Contudo, a parte hilária da história, que ninguém mais se recorda, é que Lula tem sido costumeiramente homenageado pelo mundo afora com títulos de doutor honoris causa e outros salamaleques correlatos, como se fosse a derradeira solução do Brasil. Enfim…