Greve nas universidades federais explica o fracasso da candidatura do petista Fernando Haddad

Fora do páreo – Quando impôs Fernando Haddad como candidato do PT à prefeitura de São Paulo, contrariando o desejo de muitos “companheiros” de partido, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva apresentou seu pupilo como sendo o melhor ministro da Educação de todos os tempos. Naquele momento, os paulistanos já sabiam que se tratava de mais uma falácia de Lula, pois os escândalos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) falam por si só.

Como mentira tem perna curta, em especial quando propalada por Lula, a pífia passagem de Haddad pela pasta da Educação ganhou um reforço extra,que acabou comprometendo sua candidatura. A greve que toma conta das universidades federais em todo o País. Das 59 universidades, 57 aderiram à paralisação, além dos 37 institutos, centros de educação tecnológica e o Colégio Pedro II. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) não aderiram ao movimento.

A greve, que completa três meses nesta sexta-feira (17), comprometeu o ano letivo e prejudicou os formandos de 2012. O governo apresentou duas propostas de reajuste salarial e deu por encerrada as negociações. O impasse está longe do fim, mas o Ministério da Educação já cobra das reitorias o planejamento da reposição das aulas, como se isso fosse possível com a maior parte do corpo docente de braços cruzados.

O imbróglio que toma conta da Educação no País é resultado da conhecida incompetência de Fernando Haddad, que na sua passagem pela pasta não soube planejar. Alguém com tanto talento não pode sonhar em disputar a prefeitura da principal e mais importante cidade brasileira e sexta maior do planeta. A rejeição ao nome de Haddad dentro do PT é tamanha, que até a ex-prefeita Marta Suplicy não aceita subir no palanque do candidato. Sempre lembrando que Fernando Haddad fez parte da equipe de Marta na prefeitura paulistana.