Responsável por seguidos escândalos de corrupção, Lula usa o programa de Haddad para falar de futuro

Óleo de peroba – Chega a impressionar a desfaçatez que domina a campanha de Fernando Haddad, candidato do PT à prefeitura de São Paulo. Marionete de luxo do abusado Luiz Inácio da Silva, que luta para manter-se em evidência, Haddad não se incomoda em ratificar as mentiras do ex-presidente. No programa político do PT, levado ao ar nesta segunda-feira (3), Lula e Fernando Haddad conversam sobre educação, como se fora exitosa a passagem do candidato petista pela Esplanada dos Ministérios. Pior ministro da Educação de todos os tempos, Haddad é apresentado como o melhor deles pelo ex-metalúrgico, que por conveniência não se recorda dos seguidos escândalos que marcaram o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.

No bate-papo redigido pelos marqueteiros da campanha petista, Lula diz a Haddad que investir na Educação é preparar o futuro da sociedade. Acontece que Lula confunde medidas populistas com avanços setoriais. De nada adianta viabilizar o acesso das camadas mais pobres da população ao ensino, se a educação de base é falha e fraca. Esse tipo de cenário serve apenas para produzir uma legião de desinformados, o que interesse aos políticos que buscam incessantemente a implantação de um modelo totalitarista de poder, como intenta o PT.

Por outro lado, Lula não tem moral para falar em preparação do futuro, assunto que não combina com a existência desenfreada da corrupção, assunto que leva qualquer nação ao atraso. Sempre alegando desconhecer os escândalos que rechearam seus dois governos, Lula foi o protagonista do maior caso de corrupção da história nacional, o Mensalão do PT, já reconhecido oficialmente pelo Supremo Tribunal Federal com a condenação de alguns dos réus. Na verdade, o STF chancelou o governo de Lula como corrupto, o que o impede de falar sobre educação e futuro.

No contraponto, não se pode confiar nas palavras de Lula, pois não se pode esperar qualquer ação em busca de um futuro melhor do candidato que se atira nos braços de Paulo Salim Maluf, político que é considerado a “fulanização” do retrocesso. Por viver em uma democracia, ainda que teórica, Lula pode falar o que quiser, mas enganar o eleitorado deveria ser considerado crime hediondo.