Barrados no baile – As urnas cariocas também não tiveram piedade de alguns candidatos famosos ou ligados a algumas celebridades. Presidente do Clube de Regatas Flamengo, cujo time de futebol tema maior torcida do País, Patrícia Amorim, que não enfrenta boa fase, não conseguiu se reeleger à Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Com 11.687 votos, a peemedebista rubro-negra foi barrada nas urnas. Décima nona mais votada da coligação PMDB-PSC, Patrícia Amorim é a quarta suplente.
Com 16.609 votos, Andrade, campeão brasileiro como técnico do Flamengo em 2009 e histórico jogador do onze da Gávea, bateu na trave, mas está em boa posição como suplente. É o primeiro da fila para assumir uma cadeira na Câmara, mas ao qual é filiado, o PSDB, elegeu apenas dois vereadores, o que diminui suas chances de ser chamado para assumir o mandato de vereador.
Ainda na seara do rubro-negro, o ex-vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz, concorreu à Câmara Municipal do Rio pelo PSB, mas os irrisórios 2.268 votos transformaram o sonho em pesadelo.
Constrangimento maior enfrentou Leonardo Dinamite, cunhado do presidente do Clube de Regatas Vasco da Gama, Roberto Dinamite. Com apenas 1.480 votos, Leonardo terminou a eleição na 35ª posição. Na eleição anterior (2008), o cunhado de Dinamite arrancou 1.757 votos.
Ex-deputado federal e delegado de Polícia Federal desde 1983, Marcelo Itagiba (PSDB) também fracassou nas urnas da Cidade Maravilhosa. Com apenas 8,980 votos, o que lhe rendeu ao final da disputa o 71º lugar, Itagiba foi acusado de espionar, em 2002, Roseana Sarney, e investigado de manter ligações com milícias que atuam em comunidades do Rio de Janeiro.
Homem de confiança de José Dirceu de Oliveira e Silva, acusado de ser o subcomandante do Mensalão do PT, Marcelo Sereno, com 11.996 votos, é o primeiro suplente do Partido dos Trabalhadores. Como o PT elegeu apenas quatro vereadores, as chances de Sereno não são tão grandes, mas um pedido de Lula ou Dirceu o prefeito reeleito Eduardo Paes poderá resolver o problema.