Alckmin não pode se apoiar no acordo com o governo federal e deve partir contra os criminosos

Bang-bang nacional – Em mais uma noite violenta, a cidade de São Paulo registrou onze mortos, dentre eles moradores de rua e usuários de crack. Fora isso, bandidos atearam fogo em um ônibus biarticulado, deixando uma pessoa gravemente ferida e provocando um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão à empresa de transporte. Apenas nesta semana, 45 pessoas morreram assassinadas na capital paulista.

A ação dos marginais já era esperada e deve aumentar nos próximos dias como represália à transferência do traficante Piauí para um presídio federal em Porto Velho, capital de Rondônia.

O ucho.info detectou que a insegurança na maior cidade brasileira deve aumentar, pois bandidos passaram a agir na Zona Norte paulistana, conhecido reduto de policiais. Há dias, em conversa com o editor do site, policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) afirmaram que os criminosos terão resposta à altura.

Parceria com o governo federal

A parceria firmada pelo governador Geraldo Alckmin com o governo federal é um trampolim político para o PT armar o bote na direção do Palácio dos Bandeirantes, apesar de o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, negar o fato. O acordo entre os governos federal e paulista apenas garante a transferência de presos considerados perigosos para presídios federais, além da troca de informações na área de inteligência.

A saída é anular o poderio econômico da facção criminosa que domina os presídios paulistas, mas isso só será possível quando o governo federal criar coragem para patrulhar as fronteiras, algo que o ministro da Justiça garante que não interfere na insegurança das cidades brasileiras. Trata-se de uma utopia discursiva, pois o tráfico de drogas e o contrabando de armas é que mantêm vivas e funcionando as facções.

O governo federal só não parte para essa ação por motivos ideológicos, pois as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) tem no tráfico de drogas e contrabando de armas a sua fonte de financiamento. Como as FARC e o PT são signatários do Foro de São Paulo, movimento que reúne a esquerda latino-americana, os cidadãos brasileiros que se acostumem com o faroeste a céu aberto que já domina muitas importantes cidades do País.

Resta agora o governador Geraldo Alckmin tomar medidas firmes contra os marginais, enviando o maior contingente policial às ruas, pois os ataques fazem parte de uma estratégia política de desestabilizar e desmoralizar o governo de São Paulo e o PSDB, uma vez que o PT quer tomar de assalto, em 2014, o Palácio dos Bandeirantes. È bom que os políticos de bem passem a considerar que o PT não brinca em serviço e tem em seus quadros integrantes treinados em guerrilhas.