Efeito cascata – A presidente Dilma Rousseff aproveitou a onda de violência na região metropolitana de São Paulo para fincar o pé no estado mais importante da federação e garantir espaço ao PT nas eleições de 2014. Para tal enviou o ministro José Eduardo Martins Cardozo, da Justiça, que firmou acordo com o governador Geraldo Alckmin no setor de inteligência policial.
Se por um lado Alckmin errou ao aceitar a oferta interesseira do governo federal, por outro acertou ao cobrar maior ação policial nas fronteiras, impedindo o tráfico de drogas e o contrabando de armas, assunto que o ucho.info noticia há anos.
Esse tipo de ação os petistas palacianos relutam em deflagrar, pois as FARC, que integram o Foro de São Paulo, têm no tráfico de drogas, atualmente, sua única fonte de financiamento, já que o número de sequestros de autoridades caiu vertiginosamente.
A maior prova de que combater o crime nas extensas fronteiras brasileiras é a solução está na onda de violência que toma cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, São Luís, Maceió e Florianópolis, onde o índice de homicídios tem aumentado de forma impressionante. A onda de violência é reação dos criminosos às ações da polícia no combate ao tráfico de drogas e no endurecimento da segurança.
Em Florianópolis, presos ordenaram pelo menos 25 ataques nos últimos três dias a ônibus e forças de segurança. Em São Luís, em apenas onze dias foram registrados 27 assassinatos.
Enquanto o governo do PT não deixar a ideologia esquerdista de lado e combater o crime nas fronteiras, qualquer ação policial nas grandes cidades brasileiras será inócua.