Sol quadrado – Presidente da Câmara à época do escândalo do Mensalão do PT, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470 a de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro
Para o crime de corrupção passiva a pena ficou estabelecida em 3 anos e multa no valor de R$ 120 mil. No caso do crime de peculato, a pena fixada foi de 3 anos e 4 meses e pagamento de multa no valor de R$ 130 mil. Para lavagem de dinheiro a pena estabelecida pelos ministros do Supremo foi de 3 anos e multa de R$ 120 mil.
Somadas, as penas totalizam 9 anos e 4 meses, o que de acordo com o Código Penal o cumprimento deve se dar em regime fechado, pelo menos inicialmente.
João Paulo Cunha foi acusado de receber R$ 50 mil no ano de 2003, quando era presidente da Câmara, para beneficiar a agência de Marcos Valério. De início, Cunha alegou que sua esposa fora à agência do Banco Rural, em Brasília, para pagar de faturas de empresa de televisão a cabo. Em um segundo momento, meses mais tarde, João Paulo Cunha disse que o dinheiro foi empregado em pesquisas eleitorais na região de Osasco, sua base política.