Pífio salário mínimo não permite ao governo apostar no consumo interno para reverter a crise

Enganação oficial – Reunião de incompetentes que acreditam ser herdeiro de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada maravilhosa, o governo do PT continua errando ao insistir na tese de enfrentar a crise economia nacional com o consumo interno.

Quando a presidente Dilma Rousseff decidiu, por decreto, vincular o aumento do salário mínimo à variação do PIB do ano anterior e à inflação do período, o ucho.info afirmou que seria um equívoco brutal, para não dizer que seria um tiro no pé.

E acordo com previsões das autoridades econômicas, o salário mínimo em 2013 passará a valer R$ 670,95, o que representa uma majoração de 7%. Considerando que a inflação de 2012 deve fechar o ano em 4,5%, o salário mínimo crescerá, de fato, míseros R$ 20, 0 que corresponde a escassos 3,22%, já que o valor atual é de R$ 622.

Com isso, apostar todas as fichas no consumo interno como forma de reverter a crise atual é um devaneio econômico, pois dois terços da população brasileira recebem mensalmente menos de dois salários mínimos, quando o salário ideal estipulado pelo Dieese, para que o trabalhador consiga manter a família de maneira minimamente digna, é de R$ 2.616,41.

Causa espécie, contundo, o fato de as autoridades palacianas continuarem faltando coma verdade quando falam que o Brasil vai muito bem e que a distribuição de renda é um projeto de absoluto sucesso. Enfim…