(*) Ucho Haddad –
Apresentada ao incauto povo brasileiro como grande gestora, uma “gerentona”, Dilma Rousseff tem mostrado ao País que alguém mentiu acintosamente ao falar sobre suas qualidades. E quando o assunto é mitomania não é preciso nenhum esforço descomunal do raciocínio para descobrir que o mentiroso da história é o messiânico Luiz Inácio da Silva.
Após receber uma maldita herança daquele que a inventou eleitoralmente, Dilma vem enfrentando as consequências da crise econômica, em cenário marcado pela fanfarrice do irresponsável Lula, protagonista do período mais corrupto da história nacional.
Com a economia verde-loura dando sinais de fraqueza, a revista inglesa “The Economist” sugeriu à presidente a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como forma de recuperar a credibilidade do País e a trazer de volta os investidores internacionais.
Sempre com um estoque sobressalente de mau humor, Dilma Rousseff tentou mostrar-se politicamente correta – obrigação exclusiva dos políticos – e afirmou que defende a liberdade de expressão, mas que não será uma revista estrangeira que determinará o que ela deve fazer em relação à economia. No afã de exibir seu perfil democrata, Dilma disse que só aceitaria tal sugestão de um veículo brasileiro de comunicação.
Pois bem, há muito, bem antes da The Economist, venho defendendo a demissão sumária e imediata de Guido Mantega, um incompetente de quadro costado que é alvo de seguidos chistes no mercado financeiro do País.
As medidas adotadas por Mantega para salvar a economia nacional são tão utópicas e díspares, que até mesmo um ignaro em economia se arrepia ao ver o imbróglio patrocinado pelo titular da Fazenda. Como se fosse pouco sua incompetência como ministro, a sua porção de profeta é um assombroso fracasso.
A utopia é tamanha, que de um lado o Banco Central garante que há condições para manter a taxa Selic nos atuais 7,25% ao ano, o que deve durar, segundo previsões de especialistas, até o final de 2013. Do outro, o governo se empenha para fazer a economia decolar a qualquer preço no próximo ano, o que por consequência fará com que a inflação dispare. Traduzindo para o idioma oficial da tresloucada e outrora Terra de Santa Cruz, o governo está operando na voltagem errada. E um curto-circuito político-econômico não deve ser descartado no curto prazo.
Qualquer jornalista brasileiro que sugerir à presidente a demissão de Guido Mantega que se prepare, pois a cibernética tropa de choque petista está apostos para entrar em ação, como se o enfraquecido e corroído PT fosse a derradeira solução do planeta.
Petistas não suportam críticas e reagem de forma covarde e sorrateira, como é típico de “quadrilha de bandoleiros de estadas” (a expressão é do ministro Celso de Mello), que atacam de supetão. Enquanto Dilma finge que é liberal e defende a liberdade de expressão, o PT decidiu em recente encontro que regular a mídia é condição sine qua non.
O Brasil já vive a ditadura da corrupção, que impede os cidadãos de clamar por justiça, mas em breve entrará em cena o totalitarismo da esquerda tupiniquim, tirando de cada um direito de protestar contra a usina de desmandos em que se transformou o Palácio do Planalto.
Antes que a ditadura por aqui aporte de uma vez, que a presidente Dilma aceite a minha sugestão de demitir o incompetente Guido Mantega, até porque a resposta à “The Economist” foi só para inglês ver.
(*) Ucho Haddad, paulistano da gema e nascido às margens plácidas do riacho do Ipiranga, é jornalista político e investigativo, analista político, cronista esportivo, escritor e poeta.