Dilma diz que quer um “pibão” em 2013, mas não tem coragem para demitir o responsável pelo “pibinho”

Conversa mole – Depois de o Banco Central reduzir a expectativa de crescimento da economia brasileira para irrisório 1%, o que é um monumental fiasco, a presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia palaciana, disse que deseja para 2013 um “Pibão bem grandão”. Entre querer e poder há uma grande diferença, mesmo que ela tenha o poder em suas mãos.

O que Dilma deveria fazer para provocar um choque de gestão na economia, mas não faz, é demitir o ministro Guido Mantega (Fazenda), que tem errado a mão em todas as medidas que adotou para estimular a economia. Quando um banco suíço, em meados deste ano, previu que a economia verde-loura cresceria apenas 1,6%, enquanto Mantega insistia em índices mais altos, o ministro chegou a zombar da instituição financeira europeia.

A prorrogação da redução do IPI para determinados produtos, como automóveis, é fazer cortesia com o chapéu alheio, pois, como já noticiamos, essa benesse tributária do governo federal compromete sobremaneira o Fundo de Participação dos Municípios, sendo que algumas cidades brasileiras estão sem condições financeiras de pagar o décimo terceiro salário aos servidores devido à incompetência dos petistas palacianos.

Promover mudanças radicais e estruturais na economia, não remendos pontuais, o governo rejeita de todas as maneiras. Dilma anunciou investimento de mais de R$ 7 bilhões na construção de aeroportos regionais, mas não será esse ufanismo exacerbado que tirará o Brasil da crise. Até porque, um aeroporto, por menor que seja, depende de infraestrutura em seu entorno, energia elétrica e outros itens importantes para o seu pleno funcionamento. A não ser que Dilma deseja construir alguns aeroportos mambembes para ajudar os companheiros das FARC na logística de distribuição de cocaína no Brasil.