Mãos ao alto – Arrecadando cada vez mais impostos, o Estado (União, estados e municípios) obriga o contribuinte brasileiro a trabalhar cinco meses por ano para entupir os cofres oficiais. Mesmo com uma arrecadação que em 2012 ultrapassou a casa de R$ 1,5 trilhão, a contrapartida continua na seara da vergonha. Essa inoperância generalizada se explica por um Estado inchado, cujo custeio consome boa parte dos impostos.
Mesmo diante desse cenário revoltante, o brasileiro, que parece por uma inércia letárgica, pois nega a reagir, continua acreditando nos discursos mentirosos dos governantes, que prometem sabendo da impossibilidade de cumprir.
Para que a fome arrecadatória do governo não passe despercebida, quem comemorar a chegada do Ano Novo com uma garrafa de espumante precisa saber que o equivalente 60% do valor do produto são impostos. Mas o assalto oficial não para por aí. Nas taças, que serão utilizadas para o brinde ao ano que está prestes a estrear, a carga tributária é de mais de 44%. Aquele que não gosta de espumante e optar pela cerveja, destinará 55% em impostos ao governo.
Em um país cuja carga tributária que representa quase 40% do Produto Interno Bruto, nenhum representante do governo pode falar em crescimento econômico ou dias melhores.
Isso mostra que se depender do Estado, como um todo, nenhum ano será feliz. Mesmo assim, há quem diga que o Brasil é o país do futuro. Enfim, feliz Ano Novo, mesmo com os velhos impostos de sempre!