Flecha ligeira – Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho está se superando e chega a surpreender a população fluminense. Em anos anteriores, quando ocorreram desastres naturais, Cabral Filho demorou dias para dar o ar da graça, o que aconteceu a reboque de desculpas esfarrapadas e do enfadonho “lamentamos”.
Nesta quinta-feira (3), para surpresa geral, Sérgio Cabral Filho estava no Rio e diante da tragédia ocorrida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, criou imediatamente um gabinete de crise, que na sexta-feira ser reunirá com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
Essa reunião servirá para nada, pois as vítimas da tragédia querem saber a solução para o problema que se faz pontual. Fernando Bezerra não terá muito que explicar, pois o incompetente governo do PT conseguiu a proeza de maquiar os valores destinados à prevenção de desastres naturais.
De acordo com números oficiais, foram destinados ao setor, em 2012, R$ 7,7 bilhões, sendo que metade foi paga. Levantamento feito com base em dados reais, o Ministério da Integração R$ 5,1 bilhões para a prevenção de desastres e apenas um terço do montante (R$ 1,7 bilhão) foi pago até o último dia 20 de dezembro
Em agosto passado, com a já conhecida pirotecnia palaciana, a presidente Dilma Rousseff lançou o “PAC Prevenção”, que fazia referência ao programa “Minha Casa Minha Vida” como um mecanismo de auxílio às pessoas desabrigadas ou desalojadas por intempéries. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, prometeu reservar 50.000 imóveis do programa para famílias de baixa renda afetadas por desastres naturais. Até o apagar das luzes de 2012, não havia nenhum recurso federal disponibilizado para o que foi prometido com o costumeiro alarde.
De tal modo, fica cada vez impossível compreender como a presidente Dilma Rousseff, que está à frente de um governo paralisado e que se escora em promessas, consegue ter elevados índices de aprovação, enquanto a população está cada vez mais desassistida pelo Estado. Ou os jornalistas do ucho.info foram infectados pelo vírus da idiotia, ou as pesquisas de opinião são fraudulentas ou os entrevistados pelo instituto não entendem a pergunta e desconhecem a resposta.