Enganadora como mágico de circo de periferia, Dilma Rousseff tem certeza que é parente de Aladim

(Foto: Pedro Ladeira - AFP)
Números não mentem – Mais da metade dos brasileiros gostaria de viver, mesmo que por pouco tempo, no país governador por Dilma Rousseff e que tem o ítalo-brasileiro Guido Mantega como ministro da Fazenda. Afinal, deve ser o país de Alice, aquele que nas fábulas contam que é o das maravilhas.

No Brasil, onde a economia patina há anos, as autoridades palacianas insistem em afirmar que tudo vai bem e que a crise é uma bobagem qualquer, talvez uma “marolinha”, como disse certa vez o fugitivo Lula.

A economia está descendo a ladeira, mas Dilma e seus assessores descobriram uma nova maneira de enganar a opinião pública por mais algum tempo. Depois que a tarifa de energia elétrica subiu em todo o País, o governo anunciou sua redução. Ou seja, um embuste previamente combinado com o setor elétrico. A situação torna-se ainda mais aviltante quando considerado o fato de que o Tesouro Nacional desembolsará anualmente R$ 8,5 bilhões para indenizar as empresas geradoras de energia. Traduzindo, a emenda ficou pior e infinitamente mais cara que o soneto.

A tarifa de energia elétrica é mentirosamente reduzida, mas os preços da gasolina e do diesel subiram na sequência. Em outras palavras, o brasileiro morreu na praia das promessas impossíveis.

Dilma e Mantega apostam no consumo interno como forma de reverter a crise. No contraponto, o índice de confiança do consumidor na economia caiu, para o desespero dos frequentadores do Palácio do Planalto. O temor da maioria dos consumidores é a assustadora inflação, que há tempo que está fora de controle. Entre o número que o governo maquia e anuncia oficialmente e a realidade há uma diferença enorme, facilmente constatada nas prateleiras dos supermercados. Cada vez compra-se menos com a mesma quantia em dinheiro. Quando a situação empata, por certo o produto perdeu qualidade.

Por culpa do governo, que na seara da economia está perdido desde o começo da era Lula, a Petrobras viu o seu valor despencar e já atrasa o pagamento a fornecedores e prestadores de serviço. Como o anunciado reajuste dos preços dos combustíveis foi considerado insuficiente pelos investidores, que entenderam que o buraco no caixa da petrolífera não será recuperado tão cedo, as ações da empresa estão na gangorra da Bolsa de Valores.

A atividade industrial brasileira recuou 2,7% em 2012, o que confirma o nosso alerta, feito ainda em 2006, que o Brasil começava a engatinhar no campo da desindustrialização. À época sob o comando do messiânico Lula, o governo simplesmente ignorou o nosso alerta, não sem antes afirmar que torcemos contra o Brasil. E o tempo provou quem de fato torce contra o Brasil.

Dilma acredita que será possível impulsionar a indústria brasileira apenas com a redução da tarifa de energia. Como os integrantes do governo são magnânimos, não conseguem enxergar o óbvio que insiste em desfilar a um palmo do nariz de cada um. A concorrência internacional, desleal, diga-se de passagem, está matando a indústria verde-loura.

A balança comercial brasileira registrou, em janeiro, o pior resultado dos últimos vinte anos. Vencidos o primeiro mês de 2013, o saldo da balança comercial ficou negativo em US$ 4 bilhões. Sem que o governo defina a política cambial, nenhuma empresa terá condições de se planejar para exportar. Até porque, o câmbio flutuante passa a léguas de distância do gabinete de Guido Mantega, um incompetente que continua ministro da Fazenda.

Porta-voz de Messias, Mantega garantiu, no começo do ano passado, que a economia cresceria incríveis 4%. O PIB encerrou 2012 na vergonhosa marca de 0,98%, mas o governo dará um jeito de acrescentar alguns décimos nesse índice. O mesmo discurso mentiroso foi repetido pelo ministro há alguns dias. Disse ele que 013 será um ano da recuperação. Enquanto isso, os economistas só refazem suas previsões na direção da tragédia.

Para os petistas do governo, a redução da tarifa de energia elétrica é a tábua de salvação que faltou aos náufragos do Titanic. Isso significa que o consumo de energia deve aumentar em um país que enfrenta problemas na fase primária do setor, o da geração. Diretor do Operador Nacional do Sistema, Hermes Chipp, avisou, semanas atrás, que o Brasil continua correndo o risco de apagões, pois ainda é preciso investimentos volumosos no sistema de transmissão de energia. O que não foi feito até agora para não encarecer a conta de luz dos consumidores e colocar a inflação nas alturas.

Em matéria reproduzida nesta sexta-feira (1) pelo ucho.info, o site Contas Abertas informou que os investimentos da Eletrobras em 2012 foram os menores dos últimos quatro anos. Pois bem, há algo que não funciona no governo, possivelmente o cérebro daqueles que estão no poder, que só pensam em reeleição e corrupção. O governo incentiva o consumo e empurra o cidadão às compras, mas não investe no sistema elétrico ciente de que o aumento da demanda de energia seria uma consequência inevitável. Isso só aconteceu porque Dilma Rousseff é conhecida como uma especialista em energia e foi secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul.

Por tudo o que aconteceu no Brasil na última década, não é difícil concluir que para filiar-se ao Partido dos Trabalhadores é preciso não apenas concordar com pagamento do dízimo, mas apresentar um teste que comprove o QI do aspirante, que no mínimo precisa ser meio-oficial de gênio.

Como o editor deste noticioso não alcança o raciocínio de Dilma Rousseff e não consegue explicar aos leitores o que acontece na economia brasileira, que a presidente se digne a arrumar alguns parcos minutos para escrever qualquer bobagem, que pode ser enviada por e-mail, pois de embromação e saque aos cofres públicos os brasileiros já estão cansados.

Brincando de governar há dez anos, o PT é um misto de bando de incompetentes com quadrilha de saltimbancos, mas continua acreditando que a derradeira solução do planeta. Socializar a miséria, o mais ignaro dos seres humanos faz de olhos fechados.