O Brasil está na corda bamba, mas Dilma Rousseff e assessores passarão o Carnaval descansando

Preocupação zero – A economia brasileira virou uma balburdia, o que não é novidade até mesmo para o mais alienado dos cidadãos. A dura realidade se agiganta e pode ser conferida em todos os segmentos do cotidiano, começando pelos alimentos, que aumentaram de preço muito além do que tem sido anunciado pelo governo, um especialista em fabricar engodos.

Quando a situação financeira de uma família vai de mal a pior, a saída é equacionar os gastos e cortar os supérfluos. Isso é o que faz aqueles que não mamam nos cofres do governo. O Brasil cambaleia em termos econômicos, mas o governo insiste em afirmar que o problema da crise é externo, quando na verdade é meramente interno.

Dilma Rousseff, a presidente, que foi apresentada aos brasileiros, durante a campanha eleitoral, como a “gerentona” e a garantia de continuidade, parece não estar preocupada com o andar da carruagem. Durante o feriado prolongado de Carnaval, a presidente descansará na Bahia, mais precisamente na base naval de Aratu.

O castelo de areia está desmoronando, mas Dilma encontra tempo para viajar com o suado dinheiro do contribuinte, como se os problemas econômicos enfrentados pelo País nada representassem. Em países sérios, com governantes também sérios, o descanso momesco das autoridades já teria sido cancelado para que uma solução fosse encontrada. Mas não, aqui, nessa república de bananas governada por um bando de incompetentes majestosos, o problema fica para depois.

Se um cidadão comum, diferente desses palacianos soberbos, abandonar o castelo em ruínas para curtir os dias de folia, ao voltar será obrigado a usar permanentemente a fantasia de sem-teto, sem tudo.

Um dia, alguém creditou a Charles de Gaulle a frase “o Brasil não é um país sério”. Até hoje não se sabe ao certo se é do general francês a autoria dessa frase que para o Brasil deve ser considerada como lapidar, além de ser a melhor tradução de um país que leva o cotidiano na brincadeira, no ufanismo, na malandragem patrocinada pelos políticos.