Previsões do mercado para o crescimento do PIB desmentem os discursos de Dilma e Mantega

Na contramão – O segundo mês de 2013 ainda não acabou, mas a toada do ano anterior deve se repetir em relação às projeções do mercado financeiro em relação ao crescimento econômico. No começo de 2012, o ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, disse que a economia brasileira cresceria 4% naquele ano. O tempo passou, as previsões oficiais foram revistas diversas vezes e o PIB fechou abaixo de 1%, o que é uma piada para um país que se diz emergente.

Nesta segunda-feira (18), o Boletim Focus, do Banco Central, trouxe a projeção feita por analistas de instituições financeiras sobre o crescimento da economia. Os especialistas consultados pelo BC reduziram de 3,09% para 3,08% a expectativa de avanço do PIB em 2013. Para 2014 os analistas também reduziram a projeção, de 3,70% para 3,50%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 34,25% para 34,50%, em 2013, e de 33% para 33,10%, no próximo ano. A expectativa para a cotação do dólar passou de R$ 2,03 para R$ 2,02, ao final deste ano, e permanece em R$ 2,05, ao fim de 2014. A previsão para o superávit comercial passou de US$ 15,5 bilhões para US$ 15,2 bilhões, este ano, e de US$ 16 bilhões para US$ 15,6 bilhões, em 2014.

Mesmo diante dos números, que a história já mostrou que eles não mentem, o Palácio do Planalto continua insistindo em enganar a opinião pública, como se toda a população brasileira fosse formada por ignorantes que não pensam.

Cada vez que faz alguma declaração, Guido Mantega é alvo de chacotas das mais variadas no mercado financeiro nacional. Sem contar que suas previsões são furadas e as medidas adotadas para estimular a economia são sempre tardias e inócuas.

É preciso avisar à presidente Dilma Rousseff e aos seus assessores que preguiça da sociedade para reagir é uma coisa, capacidade de pensar é outra. E essa brincadeira do PT de governar já teria acabado se os políticos tivessem vergonha na cara e não vendessem a própria consciência. O Brasil vive a pior das ditaduras, a da corrupção, mas os brasileiros ainda não se deram conta disso. (Com informações da Agência Brasil)