Cai a geração de empregos em janeiro, mas governo do PT prefere ignorar a crise econômica

Marcha à ré – Há diversos indicadores que apontam a situação da economia de um país, não importando se em franca expansão ou em grave crise. Um desses índices é o da geração de empregos, que na mesma seara não pode ser analisado isoladamente.

Em janeiro deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho, o Brasil criou 28,9 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), é 75,7% menor do que o registrado em janeiro do ano passado, quando foram criados 118.895 mil novos empregos. O resultado divulgado pelo ministério é o pior para o mês de janeiro desde 2009.

Na comparação com dezembro de 2012, ocorreu um avanço de 0,07%, mas o resultado aponta para uma redução do ritmo o emprego, algo que tem merecido destaque desde o ano passado.

Como mencionado acima, tal índice não deve ser considerado de forma isolada, mas mesmo assim confirma a crise que sacrifica a economia brasileira. A análise torna-se ainda pior quando considerados alguns fatos. A remuneração do trabalhador, apesar de ter crescido nos últimos anos, é muito baixa para o que pretende o governo federal, que aposta no consumo interno para reverter a crise.

Outro fato é o apagão de mão de obra. Por causa da má qualificação do trabalhador brasileiro, o mercado tem sofrido para contratar profissionais qualificados, o que explica o aumento do número de estrangeiros que desembarcam por aqui já contratados. Essa má qualificação de mão de obra fica clara com os números divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira. Ou seja, há certa demanda por mão de obra qualificada, mas não há trabalhador capacitado para supri-la. Sempre lembrando que no comando governo federal está o Partido dos Trabalhadores.

Com mais esse péssimo resultado na geração de empregos, o ministro Brizola Neto (PDT-RJ) deu mais um motivo para Dilma Rousseff dispensá-lo na reforma ministerial que foi adiada para março e que estranhamente está sendo conduzida por Luiz Inácio da Silva.