Taxa de desemprego cresce em sete regiões metropolitanas e mostra fragilidade da economia

Sinal vermelho – O índice de desemprego em sete regiões metropolitanas analisadas na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) saltou de 10%, em janeiro, para 10,4%, em fevereiro. De acordo com a pesquisa PED, realizada mensalmente pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o total de desempregados foi 2.311 pessoas, 82 mil a mais do que no mês anterior.

O nível de ocupação caiu 0,9%. A redução de 174 mil postos de trabalho foi superior ao número de pessoas que saíram do mercado (92 mil), o que proporcionou o aumento do número de desempregados. O total de ocupados foi estimado em 19.852 mil pessoas e a População Economicamente Ativa em 22.163.

A pesquisa analisa as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, do Recife, de Salvador, São Paulo e do Distrito Federal. A taxa de desemprego aumentou em todas as regiões pesquisadas, à exceção de Porto Alegre, onde caiu de 6,3% em janeiro, para 6,2% em fevereiro.

Não se deve esquecer que essas pesquisas sobre emprego não consideram as pessoas que têm alguma atividade informal como forma de sobrevivência e que ficam de fora dos resultados oficiais. Quem circula pelas ruas das principais cidades brasileiras não demora a notar o número de pessoas que nas ruas, em meio ao trânsito, vendem de tudo e com a possibilidade de o cliente pagar com cartão de débito ou de crédito.

Por questões óbvias as autoridades econômicas do governo surgirão em cena com alguma justificativa nada convincente, mas é preciso estar atento a esse movimento que pode ser o sinal de um agravamento da crise econômica. O setor automobilístico começa a demitir, depois de um período de bonança patrocinado pela redução do IPI. Dilma Rousseff e seus estafetas tentam vender a ideia de que o Brasil é o país de Alice, quando na verdade está se transformando na versão tropical da Transilvânia. (Com informações da Agência Brasil)