Prévia do PIB recua 0,52% em fevereiro e confirma descontrole e incompetência do governo

Marcha à ré – De acordo com o Banco Central, a atividade econômica, em fevereiro, apresentou queda. Os dados do Índice de Atividade Econômica do BC divulgados nesta sexta-feira (12), desconsiderado o ajuste sazonal, apontam para um recuo de 0,52%.

Trata-se do pior resultado registrado pelo BC para os meses de fevereiro em relação a janeiro, na série histórica iniciada em 2003. O percentual de queda (0,52%) é semelhante ao registrado em 2005, no mesmo tipo de comparação (fevereiro-janeiro).

Com os dados revisados e ajuste sazonal, em janeiro deste ano, comparado com dezembro de 2012, o IBC-Br cresceu 1,43%. Em doze meses, período encerrado em fevereiro, a atividade econômica brasileira apresentou expansão de 0,87% (sem ajustes).

Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2012, houve crescimento de 0,44%, de acordo com os dados sem ajuste para o período, considerado o mais correto para tal tipo de análise.

Esse pífio comportamento da economia é registrado uma série de medidas tomadas pelo governo, muitas das quais atrasadíssimas e pontuais. A situação torna-se ainda mais perigosa porque na próxima semana o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidirá o que fazer em à taxa básica de juro, a Selic. No mercado financeiro prevalece a aposta de que o Copom manterá a Selic nos atuais 7,25%, pelo menos por enquanto.

Se confirmada, tal decisão terá a influência do Palácio do Planalto, que insiste em reverter a crise econômica apostando no consumo interno, deixando de lado o real combate à inflação, que não se faz através do controle de preço e desonerações tributárias pontuais e temporárias. O cenário se agrava com a cotação da moeda norte-americana, que estacionou no patamar de R$ 1,90, o que é prejudicial para a indústria brasileira.

Os palacianos buscam uma solução quase impossível, capaz de resolver temporariamente a crise econômica sem comprometer o plano de reeleição de Dilma Rousseff, que deveria adotar medidas drásticas e corajosas, mas suas pretensões políticas e as do Partido dos Trabalhadores impedem a adoção de qualquer receita mais drástica. Em outras palavras, o Brasil continuará cambaleando à beira do precipício, sempre nas mãos de falsos messiânicos. (Com informações da Agência Brasil)