Marcha lenta – Em outubro de 2011, a presidente Dilma Rousseff, a “gerentona” inoperante, anunciou a construção do metrô de Porto Alegre. Passados dezoito meses da promessa, os gaúchos continua aguardando pelo menos o inicio da obra.
O metrô é o símbolo da ineficiência do poder público, pois quase sempre passa mais tempo no papel do que efetivamente circulando. O atraso começou em 2012, quando o governo federal demorou demais para definir o modelo de metrô que melhor se encaixa no orçamento. Nesta semana, duas propostas aparentemente viáveis foram apresentadas, mas exigirá novo edital para que as empresas habilitadas apresentem alternativa mais barata.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), pretendia anunciar o resultado das propostas no dia 10 de março, mas o Ministério do Planejamento pediu que mais tempo para que o evento coincidisse com a passagem de Dilma Rousseff pela capital gaúcha.
Até o momento, o governo federal não manifestou em relação à sua participação financeira no empreendimento, mesmo depois da efusiva defesa que Dilma fez do metrô para Porto Alegre, como se cobrasse do prefeito da capital o início das obras.
Pelo andar lento da carruagem palaciana, os moradores da bela capital do Rio Grande do Sul terão de aguardar mais algum tempo para ver o primeiro vagão do metrô em ação. Se considerarmos todas as promessas de campanha feitas por Dilma Rousseff, os gaúchos devem reforçar a cuia com mate e água quente, pois esperar é a ordem. Para quem não se recorda, a então candidata apoiada pelo messiânico Lula prometeu, além do metrô de Porto Alegre, a duplicação da ponte do Rio Guaíba, a duplicação da congestionada e assassina BR-116 e a revitalização do cais da capital.
Como disse certa vez o inventor eleitoral de Dilma Rousseff, um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.