Governo totalitarista do PT quer auxílio psicológico a perseguidos pela ditadura militar

Duas medidas – As pessoas que foram afetadas pela ditadura militar poderão receber apoio psicológico. O trabalho será desenvolvido por cinco grupos, dois deles em São Paulo e um no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e no Recife. A iniciativa foi apresentada na noite de segunda-feira (15) durante audiência na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e o projeto é promovido pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

A psicanalista da Clínica do Testemunho, grupo que atuará em São Paulo, Beatriz Vannuchi explicou que o modelo de atendimento à saúde mental é uma antiga reivindicação das pessoas que sofreram abusos durante o regime. “Há alguns anos também houve uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos determinando não só a reparação econômica e moral, mas também psicológica para as pessoas que passaram por essa experiência”, disse.

O presidente da Comissão da Verdade da Alesp, deputado Adriano Diogo (PT), declarou que, “embora com muito atraso”, recebia a criação dos grupos como um avanço. Preso e torturado na ditadura, o deputado disse que sempre buscou ajuda, mas, mesmo assim, não conseguiu superar os traumas. “Eu sempre me tratei, mas vou te dizer uma coisa: isso nunca vai sair da cabeça. Eu vi cinco pessoas serem mortas”, ressaltou.

Além do auxílio às vítimas do regime, a conselheira da Comissão de Anistia Rita Sipahi disse que, ao recolher os testemunhos, os grupos também ajudarão na elaboração do relato sobre o período ditatorial. “Tem o papel de cumprir com a reparação psicológica, preenchendo assim a lacuna ainda existente em relação à Justiça de transição implantada até o momento. Ao mesmo tempo que se coloca como mecanismo auxiliar na promoção de uma intervenção preventiva contra as ameaças à liberdade de pensamento, manifestação e ação política”, destacou.

Em São Paulo, o grupo Clínica do Testemunho vai tentar transformar as memórias dolorosas em uma forma de expressão que ultrapasse o sofrimento. “Nós achamos que o sofrimento, quando ele está muito arraigado no corpo, no próprio ser, o grupo é um instrumento poderoso”, disse Beatriz Vannuchi.

A psicanalista acredita, inclusive, que o trabalho poderá ajudar pessoas que nunca tiveram coragem de falar sobre os abusos sofridos. “O número de afetados pela ditadura é muito maior do que se sabe. Porque os afetados incluem aqueles que foram presos, torturados e mortos. Mas existem aqueles que foram banidos, expulsos do seu trabalho, que tiveram de mudar de cidade, que ficaram clandestinos. Tudo isso afeta a vida”.

Dualidade de conveniência

O governo do PT há muito vem se dedicando a temas relacionados à ditadura, como é o caso da Comissão da Verdade, que é um reduto de revanchismo com a chancela oficial e que busca apenas a meia verdade. Querer passar a história a limpo exige isonomia, pois é inconcebível resgatar apenas os fatos que interessam à esquerda, que tenta implantar no País um regime totalitarista disfarçado de democracia.

O ucho.info não está a questionar a necessidade de apoio psicológico às pessoas que sofreram com a ditadura, mas, sim, a razão pela qual o governo petista fecha os olhos e a boca diante de atrocidades cometidas por regimes autoritários, como o comandado pelos facinorosos Raúl e Fidel Castro. Não é possível que o povo cubano esteja contente com o regime da ilha e não precise de algum tipo de apoio psicológico, pois o ser humano confunde-se com a liberdade.

Quando os grupos da esquerda brasileira se levantaram contra a ditadura militar, cada qual sabia o que estava fazendo e ao menos imaginava as consequências de cada ato. O movimento esquerdista intentava implantar no País um regime de exceção semelhante ao dos militares, só que rezado por outra cartilha. Em nenhum momento os contrários ao regime militar lutaram pela liberdade.

Os poucos que fizeram isso caíram na pasteurização e pagaram um preço excessivamente alto, como foi o caso do editor do ucho.info e do seu pai, que foi perseguido pelos truculentos agentes do DOI-Codi e dias antes de sua morte, já no regime democrático, recebeu em seu escritório a incômoda visita de integrantes do extinto Serviço Nacional de Informações, o SNI. (Do ucho.info com informações da Agência Brasil)