Economia brasileira está à beira do precipício, mas Mantega cria nova forma de analisar a pujança do País

Caso de internação – Ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega insiste em dar explicações esdrúxulas para a crise econômica que o governo do PT criou e não consegue debelar. Já prevendo um pífio avanço do PIB em 2013, Mantega começa a afinar o discurso no diapasão do fiasco, até porque o projeto de reeleição de Dilma Rousseff não pode contar com tão pesado fardo.

Nesta quinta-feira (9), durante apresentação exclusiva à bancada petista na Câmara dos Deputados, Guido Mantega disse que A geração de empregos formais no País é tão ou mais importante do que o Produto Interno Bruto (PIB).

Trata-se de uma declaração absurda, que nem mesmo um néscio é capaz de aceitar. Se o PIB não tivesse importância, como tenta mostrar Guido Mantega, a riqueza de um país seria medida de outra forma. Como o nível de emprego no Brasil pode ser considerado como elevado, o Palácio do Planalto resolveu abraçar a primeira bóia que surgiu no oceano do despreparo.

A política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff é de tal modo equivocada, que a cada novo dia que surge a crise torna-se ainda mais evidente e preocupante. E a receita, absurda e explosiva, é o que se pode chamar de balão de ensaio de estreante em economia: emprego em nível satisfatório, baixos salários, inadimplência em alta, recuo da produção industrial, consumo crescente, inflação fora de controle e dólar desvalorizado. Para que o cenário econômico se assemelhe ao mármore do inferno, o governo não investe em infraestrutura.

Resumindo, a bomba-relógio foi acionada e os messiânicos do Palácio do Planalto continuam abraçados à teoria do país de Alice.