No vácuo do ufanismo palaciano, Dilma fala sobre a competência do Brasil para a realização da Copa

Perna curta – Definitivamente a presidente Dilma Rousseff vem se especializando no ultraje à verdade. Algo que a petista faz com invejável competência, até porque é cria do mitômano incorrigível Luiz Inácio da Silva, o messiânico e fugitivo Lula.

No programa radiofônico “Café com a Presidenta”, levado ao ar na manhã desta segunda-feira (27), Dilma destacou a capacidade e a competência do País para a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, algo que está materializado, segundo a petista, nos seis estádios já concluídos e prontos para receber jogos de ambos os certames. Durante o programa, Dilma salientou que Dilma lembrou que muitos não acreditavam na entrega os estádios dentro prazo e nos padrões exigidos pela FIFA.

“Parecia aquele velho complexo de vira-lata de que falava [o escritor] Nelson Rodrigues. Mas os trabalhadores que construíram esses estádios, os empresários contratados para fazer essas obras e todos os governos envolvidos provaram que o Brasil é capaz de aceitar desafios e cumprir os compromissos que assume pontualmente”, disse.

De acordo com Dilma, os seis novos estádios adotaram medidas para garantir a sustentabilidade. O Castelão, em Fortaleza, por exemplo, reaproveitará a água da chuva na irrigação do campo e na limpeza dos banheiros. Já a Arena Pernambuco, em Recife, conta com placas solares para o aquecimento da água e um sistema de ventilação e iluminação natural. Resta saber o que acontecerá com o Castelão no período de seca.

“Tenho certeza de que o Brasil vai brilhar dentro e fora do campo. Vamos mostrar a todos os que vierem acompanhar os jogos, turistas internacionais e nacionais, jogadores e equipes técnicas, que nós sabemos receber, que somos um país alegre e pacífico. Tenho certeza de que todos que vierem nos visitar vão se apaixonar e vão querer voltar para a Copa do ano que vem”, destacou.

Assim como o antecessor, Dilma Rousseff é ufanista convicta, a ponto de ignorar os enormes problemas que aguardam solução por parte do governo. A competência de uma nação para realizar eventos esportivos de grande magnitude, como é o caso da Copa do Mundo, não se traduz através da construção de estádios, missão facilmente enfrentada pela engenharia moderna. A competência está na forma como o governo trata as mazelas da sociedade, como o colapso da saúde pública e a segurança, entre tantos pontos.

Quando o caos se instalar nas cidades-sede da Copa, a capacidade mencionada por Dilma virá à tona. Até lá, os brasileiros terão de conviver com as bravatas palacianas, pois Dilma Rousseff está em campanha e sonha com a reeleição.